Minas Gerais fecha 1º semestre com alta de 12% no número de empresas abertas

Dados são da Jucemg, autarquia vinculada ao Governo de Minas que chega aos 131 anos de história com mais de 1 milhão de empresas em sua base de dados

O volume de empresas abertas em Minas Gerais, no primeiro semestre deste ano, totalizou mais de 48 mil (48.155), superando em 12,4% o número verificado no mesmo período do ano passado (42.843). A média de novos negócios criados por dia no estado aumentou para 266, contra 238 do mesmo intervalo em 2023. 

Avanço semelhante teve o mês de junho, que encerrou com 8.158 novos negócios formalizados em todas as regiões do estado, alta de 11,86% no comparativo com junho do ano passado (7.293). Os dados compõem o balanço divulgado hoje (17/7) pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG)

“Essa movimentação de negócios em Minas reforça a credibilidade do estado como um território atrativo para o empreendedorismo. Na oportunidade, parabenizamos também a Jucemg pelos 131 anos de atividade, com mais de 1 milhão de empresas ativas em sua base de dados, sempre apoiando o Governo de Minas nas ações para melhorar e simplificar o ambiente de negócios no estado”, afirma o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio. 

Dados regionais

Conforme o relatório da Jucemg, o viés de alta se confirmou na maior parte das regiões de Minas no primeiro semestre, na comparação com o primeiro semestre de 2023, com destaque para Noroeste (19,11%), Sul de Minas (17,01%), Triângulo (14,22%) e Centro-Oeste (14,10%). 

Na comparação apenas entre os meses de junho, a região Noroeste também se sobressaiu, com 26,56% de aumento, seguida pela região Central (17,39%), Sul de Minas (16,95%) e Zona da Mata (12,08%). 

Por atividade, a alta do semestre repercutiu em todos os setores: 14,22% em serviços, 9,05% na indústria e 7,65% no comércio. 

Entre as cidades que mais abriram empresas no ano, Belo Horizonte segue na ponta, com 12.933 novas formalizações no semestre, sendo 2.217 em junho. Na sequência, estão Uberlândia (2.935 no ano e 491 em junho); Contagem (1.593 e 274); Juiz de Fora (1.263 e 212); Montes Claros (1.010 e 181); Uberaba (971 e 161); Betim (742 e 142); Ipatinga (678 e 121); Divinópolis (653 e 112); e Governador Valadares (637 e 122). 

Encerramentos 

Em relação às extinções, o primeiro semestre do ano apresentou um total de 30.654 baixas no estado, contra 25.198 no mesmo período de 2023, variação de 21,65%. Isoladamente, o mês de junho aponta 4.996 encerramentos, contra 4.116 no mesmo mês do ano passado, uma diferença de 21,38%. 

Simplificação e legado

Com 131 anos de atividade, completados no último dia 5 de julho, a Jucemg é a porta de entrada para os empreendimentos da indústria, comércio e serviços instalados em território mineiro. A presidente da Jucemg, Patricia Vinte Di Iório, afirma que a autarquia entra no novo ciclo determinada a se consolidar como a mais eficiente e admirada junta comercial do país. 

“Temos um legado histórico, um acúmulo de expertise e um manancial gigantesco de dados e informações, o que nos dá muita segurança em trilhar uma nova jornada, em direção a um futuro de protagonismo ainda maior para a Jucemg, posicionando-a fortemente no ecossistema empreendedor de Minas Gerais”, destaca. 

Um dos grandes aliados nessa empreitada é o sistema Redesim+Livre. Inaugurado em fevereiro deste ano, o programa está implantado em 29 municípios mineiros, e outros 132 já estão em processo de adesão.

Desenvolvida pela Sede-MG e Jucemg, em parceria com o Sebrae Minas, a solução permite automatizar todas as etapas de abertura e legalização de empresas, no âmbito municipal, possibilitando que empreendimentos de baixo e médio risco estejam aptos para funcionar em poucos minutos. 

Outra iniciativa de impacto é a ampliação do número de atividades classificadas como de baixo risco em Minas Gerais, que passou de 701 para 730, em abril, a partir de decisão unânime do Comitê Gestor Estadual da Redesim-MG, coordenado pela Jucemg. São atividades econômicas que não dependem mais do ato público para começar a funcionar. 

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