Esperança, esperança! Onde você mora?
Diga-me, pois eu quero te encontrar, quero fazer você brilhar nos corações agitados da humanidade. Que você possa apaziguar as guerras, as violências, os medos, as inseguranças…
Que o tempo volte a ser apreciado como na infância, quando esperávamos ansiosamente que dezembro chegasse, que as visitas alegrassem nossos lares, e que a felicidade inundasse as casas, as famílias, as cidades, os estados e, finalmente, o mundo.
O universo está clamando por calma, por pessoas que compreendam a existência das almas e que desejem novos encontros. Que voltem a se comunicar olhos nos olhos e dediquem tempo para apreciar o lindo e inesgotável que está dentro de cada um.
Sim, precisamos honrar, amar e respeitar nossos antepassados, cuidar para preservar seus valores e conquistas. Muitas foram as lutas deles — diferentes das nossas, mas igualmente desafiadoras. Graças a esses esforços, chegamos até aqui. Não podemos deixar de acreditar que somos capazes de preservar o que foi construído, ampliar, expandir e inovar.
As potencialidades do ser humano são infinitas, mas é fundamental refletir sobre os caminhos que temos trilhado. Precisamos cuidar do meio ambiente, explorar nossas riquezas naturais com sabedoria, diminuir a ganância e olhar ao redor com gratidão por tudo o que a natureza nos oferece.
Também devemos cuidar uns dos outros: acolher as diferenças, ouvir mais e nos colocarmos no lugar do próximo. É vital lembrar que estamos aqui por um tempo limitado e que este mundo será o legado para nossos filhos e netos.
Talvez este seja o momento necessário.
A pausa de fim de ano, às vésperas do Natal, nos convida a realinhar objetivos e buscar a tão sonhada esperança, que deve estar dentro de você, de mim, de todos nós. Que ela nos ajude a reorganizar prioridades, mudar rotas e buscar o novo em grande estilo.
Que 2025 seja esplêndido, brilhante e que a esperança renasça no
coração da humanidade!
Teresinha Ap. Batista Grizzuti
responsável técnica da CMU – Araxá