Prefeitura de Araxá zera fila de espera por tomografia
Quase 2 mil exames na fila de espera por falta de equipamento e a suspensão dos atendimentos presenciais devido à pandemia da Covid-19. Com a retomada de atendimentos no início deste ano, a Prefeitura de Araxá já conseguiu zerar a demanda reprimida de exames de tomografia computadorizada.
O procedimento fornece imagens mais precisas do que as de radiografia, detectando alterações muito pequenas em ossos, tecidos, órgãos e outras estruturas do corpo. Ao todo, são realizados cerca de 120 exames por semana na Unidade de Pronto Atendimento Municipal (UPA).
A tomografia computadorizada é usada para investigar nódulos ou tumores e vasos pulmonares, cerebrais e do coração. O exame permite à equipe médica realizar procedimentos não invasivos na prevenção, acompanhamento e detecção de várias doenças. A secretária municipal de Saúde, Cristiane Gonçalves Pereira, explica que a tomografia garante um diagnóstico completo e a celeridade nesse atendimento é importante para que o tratamento médico seja realizado de forma mais eficaz.
“Desde que a sala de tomografia computadorizada foi implantada na UPA pela atual gestão, a Secretaria de Saúde fez o possível para acelerar os procedimentos e zerar essa fila de espera, e estamos muito felizes com esse resultado. Vale lembrar também que a capacidade total de atendimentos ainda não foi implantada. Havendo um aumento de demanda, nós temos capacidade para ampliar o serviço, ficando na dependência de mais um médico para laudar os exames”, destaca Cristiane.
Ela explica que o processo para marcação do exame é bem simples. Após o paciente pegar o pedido com o médico, ele precisa deixá-lo na unidade de referência mais próxima da sua casa e aguardar o agendamento. A Unidade de Saúde ou o Núcleo da ESF (Estratégia de Saúde da Família) enviará o pedido para o Setor de Regulação agendar a data e horário da realização do exame.
“Como conseguimos zerar a fila de espera desses exames de tomografia computadorizada, o tempo de espera para realização do procedimento tem sido muito pequeno”, conta a secretária de Saúde.
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