Para melhorar e garantir o acesso mais efetivo aos medicamentos de uso contínuo às pessoas com dificuldade de deslocamento, a Prefeitura de Araxá encaminhou um Projeto de Lei que propõe a criação do Programa Remédio em Casa.
O objetivo é organizar a assistência farmacêutica das pessoas que fazem uso de remédios disponibilizados de forma gratuita pelo município e atender com maior agilidade o cidadão que tem mobilidade reduzida.
A proposta foi apresentada pelo prefeito Robson Magela e vice-prefeito Mauro Chaves aos vereadores na última segunda-feira (22), e será analisada nos próximos dias.
O Programa Remédio em Casa entregará o medicamento na residência do paciente e obedecerá às prescrições médicas estabelecidas. O envio do remédio será realizado preferencialmente de forma mensal, devendo sempre atender os requisitos da quantidade necessária sem que se interrompa o tratamento.
Para ter acesso ao programa, o cidadão precisa ser residente no município de Araxá e estar cadastrado atualizado junto à Secretaria Municipal de Saúde, que avaliará a necessidade da entrega em domicílio mediante avaliação de uma equipe de assistência social.
De acordo com o prefeito Robson Magela, o projeto vai trazer mais conforto e comodidade aos usuários do sistema de saúde do município. “Vamos assegurar o acesso dos pacientes aos medicamentos que tanto necessitam todos os meses, sem se preocuparem em ir até a Farmácia Municipal”, afirma o prefeito.
“Além disso, é uma forma de melhorar o estoque e o controle da distribuição desses remédios. Com certeza, será um grande avanço na área da saúde, que melhorará a vida dos pacientes que passam por um tratamento de doença e possuem alguma dificuldade de locomoção”, acrescenta Robson.
Segundo Mauro, o programa já é adotado em grandes cidades brasileiras. “São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Campinas e Uberlândia são alguns dos municípios que já implantaram esse projeto e obtiveram resultados significativos. Cidades com população bem maior que Araxá, o que nos dá tranquilidade e segurança para implantá-lo em nossa cidade”, diz.
“Com o projeto, também poderemos criar uma central de distribuição própria ou obrigar que a empresa a ser contratada, mediante licitação, mantenha toda a logística necessária para funcionamento do programa, inclusive, estoque de medicamentos”, ressalta o vice-prefeito.